domingo, 6 de março de 2016

Star Wars - O despertar da força (2015)


Depois de uma década, uma das maiores franquias – talvez a maior (calma fãs de Star Trek) – de todos os tempos, temos um novo filme da saga: Star Wars  – O despertar da Força. Ele é o primeiro da trilogia sequela sobre a família Skywalker, precisamente de Luke (Mark Hamil). O diretor é o J. J. Abrams (Star Trek – 2009 e 2013) trouxe a Força... O espírito dos três primeiros[1] filmes de volta e com ele, fãs que acompanham desde o primeiro, fazendo novos seguidores de todas as idades. Vimos pequenos padawans com seus mestres sendo iniciados na Força (e, é claro, a “Força” da do merchandising estavam com eles). Mas dá para entender o porque de O despertar da Força se tornar a terceira maior bilheteria[2] de todos os tempos ele também teve a maior estreia de todos os tempos, batendo Jurassic Wold (2015) Primeiro, o roteiro de Lawrence Kasdan e J. J. Abrams e tratamento de Michael Arndt fizeram do filme muito divertido de se ver. Você reconhecerá uma série de referências dos outros filmes: um plano que tem ser protegido e entregue à resistência; um robozinho fofo, que bota o R2D2 e o C3P0 no bolso (parece uma jabulani com um capacete, criado a partir de uma sugestão do J. J. Abrams) e ele se torna o guardião do segredo; um piloto corajoso; Han Solo e Leia Organa; Chew; destaca a amizade, a esperança, a lealdade, mas também a traição, o desejo do poder, lado negro da Força.
Os novos personagens são bem desenvolvidos:
Um vilão temperamental, Kylo Ren (Adam Driver), que é tão poderoso, tão mau, tão mau, que... Ah, um sabre de luz para parti-lo ao meio!
Uma sucateira do planeta Jakku chamada Rey, que também é piloto e sabe muito sobre mecânica, mas vive sozinha esperando o retorno de sua família que a deixou naquele planeta. Ela se tornou a heroína dos meus sonhos, quando crescer eu quero ser igual a ela. Sua origem não é revelada, talvez nos próximos filmes saberemos. Ela é corajosa, determinada, muito carismática, leal, bem humorada, não me faltam elogios para a personagem e para a atriz Daisy Ridley que soube transmitir tudo isso.
Ao lado de Finn (John Boyega) um stormtrooper que deserta (por bons motivos) e consegue um aliado, Poe Dameron (Oscar Isaac), um piloto corajoso que precisa levar os planos da nova arma do império para a resistência.



O filme tem um equilíbrio de ação, aventura, comédia e, claro, de drama. Não temos um alívio cômico num só personagem, mas vários momentos engraçados, deixando-o como deve ser, divertido. Tem tantos momentos que para mim não foi possível assistir uma única vez, precisei assistir novamente e acho que este vai um daqueles filmes que não me cansarei de ver. 








[1] Você sabe que primeiro foi filmado a trilogia original: Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977), Star Wars Episódio V: O Império Contra-Ataca (1980) e o Star War Episódio VI: O Retorno do Jedi (1983), depois a trilogia prequela: Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999), Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones (2002) e Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith (2005); e por fim vem a trilogia sequela: Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força (2015), Star Wars Episódio VIII (2017) e Star Wars Episódio IX (2019). E tem ainda os filmes da antologia Rogue One: A Star Wars Story (2016) e o filme sobre a origem de Hans Solo, mas que ainda não tem nome e nem data de estreia. Fonte: Wikipedia
[2] Segundo site Lista de filmes de maior bilheteria, Star Wars VII já faturou US$ 2.048.977,515, ficando atrás de Titanic (1997) com US$ 2 186 772 302, dados de 05/03/2016, o primeiro lugar é Avatar (2009).

sábado, 5 de março de 2016

DiCaprio.. De tudo!!!

Leonardo DiCaprio em O Regresso (2015)


E finalmente ele ganhou o Oscar, o grande prêmio de cinema estadunidense, pelo filme O Regresso (2015) e tem a direção de Alejandro González Iñárritu (este último nome demorei muito para aprender a pronunciar), que também dirigiu Birdman (2014), Babel (2006)) .

Depois de tantos memes, piadinhas (algumas bem engraçadas mesmo) nas redes sociais, DiCaprio ganhou e houve uma comoção geral, campeão de twiters (mais que a Ellen Degeneres no selfie feito em 2014 ), muita festa parabenizando-o no YouTube e, claro, mais memes... Claro que ele ganhou não por causa das piadas no ano anterior dizendo que "todos ganham, menos o DiCaprio". Ele é talentoso, na maioria dos filmes trabalha com diretores ícones (Steven Spielberg, Martin Scorsese, Ridley Scott, Quentin Tarantino) e com atores tão bons quanto ele (Michael Caine, Tom Hardy, Robert DeNiro, Jack Nicholson... Você conhece a filmografia dele? Titanic (James Cameron, 1997) é o segundo filme mais visto do mundo! E ainda, ele foi indicado ao prêmio da Academia para ator coadjuvante por Gilbert Grape, aprendiz de sonhador (1993). Foi a sua primeira vez, aos 19 anos. Ele tem sim seus altos e baixos, mas quem não tem? Já ganhou três Globos de Ouro, um Bafta, um Screen Actors Guild Awards, um Festival de Berlim, um AACTA Awards e um People's Choice Awards,  mas também já ganhou alguns Razzie (Framboesa de Ouro)... Bem, eu gosto de muitos filmes dele, principalmente, A Origem (2010). Ele me surpreendeu em Prenda-me se for capaz (2002), O Aviador (2004), O homem da máscara de ferro (1998) e A Ilha do Medo (2010). Gostei muito de Diamante de Sangue e Os Infiltrados (ambos de 2006). Em Django Livre (2012) ele está tão bem que até mereceu uma bala por isso! Vale a pena ver os filmes do Leo, já dei as minhas sugestões.
No discurso e com a estatueta na mão, DiCaprio falou do perigo real e imediado da mudança climática, de que temos de apoiar líderes do mundo que falam em nome de grandes coorporações poluentes e parar de adiar decisões que podem salvar o planeta e terminou com: 
"Obrigado a todos por este prêmio incrível desta noite. Não devemos encarar o planeta como algo garantido. Não encaro esta noite como algo garantido."
Parabéns Leo, por seu grande talento e que venham mais filmes e, se possível, mais prêmios.