segunda-feira, 30 de julho de 2012

Jamie Parker e Tom Hiddleston


Dois felizardos: Jamie Parker e Tom Hiddleston atuam como Henrique V de Shakespeare

Ultimamente ambos podem ser vistos atuando o herói monarca de Shakespeare - Parker no palco do Globo e Hiddleston na televisão em The Hollow Crown. Eles falam a Alice Jones de por que esse papel é dos sonhos.

"A primeira vez que fiz, eu perdi a voz", relembra Jamie Parker . "Estragou completamente na primeira tentativa, minha cabeça gritou e perdi. Patético realmente, mas você se empolga."
"Foi a primeira cena que filmamos", Tom Hiddleston acrescenta. "Eu tive de galopar pelo fosso do Castelo de Arundel com um canhão disparando atrás de mim, saltar do meu cavalo e enfrentar o exército que estava em retirada (pois) tinha acabado de ter óleo fervendo derramado sobre seus rostos. Havia 30 grandes extras chateados comigo naquele dia e eu nunca os encontrei antes na minha vida. Eu me lembro de pensar: 'Isso é por mim, isso é por vocês, isso é por todos nós...'"
Se isso soa um pouco dramático, isto é porque tem que ser. Hiddleston e Parker, dois dos mais brilhantes talentosos atores da Bretanha, estão sentados nos bancos de madeira do Globe Theatre de Shakespeare numa rara manhã ensolarada, comparando notas sobre a emoção, a garganta rasgando "Uma vez mais até a quebra" o discurso que abre Ato III de Henry V.
Ambos podem ser vistos recentemente atuando o herói monarca - Parker no palco do Globe e Hiddleston na televisão em The Hollow Crown (ainda sem tradução no Brasil), a aclamada série da BBC das Peças Históricas produzidas por Sam Mendes (A Beleza Americana). 

Parker é um monarca generoso, saltando para a arquibancada, brincando com a chuva, mas sempre pronto com um ronco bem-humorado ou um discurso sóbrio. Hiddleston é muito mais refinado em um gibão de couro apertada, cavalgando e desenvolvendo sua realeza quadro a quadro.
Para ambos, é o maior papel de suas carreiras até agora; a maior, Parker aponta, em Shakespeare, batendo até mesmo Hamlet, com mais de 1.800 linhas, "se você enfileirar Henry IV, partes 1 e 2 e Henry V". Ambos tem feito o golpe triplo - Parker atuou como Prince Hal no Globe em 2010, enquanto Hiddleston apareceu no Henry IV de Richard Eyre (diretor) mais cedo neste mês antes de pegar a liderança em Henry V, dirigido por The Sharrock. "É um das maiores trabalhos que você pode atuar - do caprichoso, juventude selvagem, rebelde compassivo, poeta inteligente e guerreiro", disse Hiddleston. "Eu tenho sonhado sempre com isso."

Eles são apenas dois de uma horda de Henrys que atravessam atualmente os teatros. Propeller trouxe apenas seu macho de volta levar para o Hampstead Theatre depois de uma turnê nacional, a guerra do Iraque inspira uma versão do dia moderno do Old Red Lion Theatre no norte de Londres, enquanto a produção Teatro Delicatessen's Falklands-flavoured acaba de terminar uma execução em um prédio antigo BBC em Marylebone High Street. E no último mês a Michael Grandage Company anunciou que Jude Law (Sherlock Holmes) assinou para atuar o monarca na West End ano que vem.
Não é difícil ver o motivo da peça, centrada no triunfo inglês sobre a França no Agincourt, com seu patriotismo, "grupo de irmãos" espírito oprimido e até mesmo um romance com uma bela princesa Catherine, tem estimulado a imaginação em 2012.
"Você já teve sete peças [História]  de tudo que vai para o inferno em um carrinho de mão e depois Shakespeare, finalmente, se atreve a escrever uma peça sobre tudo o que vem junto. Eu não sou um monarquista e não sou um membro praticante de qualquer tipo de igreja, mas esta peça empurra meus botões (???)", diz Parker, atacando o ar.
O patriotismo do filme de Laurence Olivier (1944) foi encomendado durante a guerra como uma palavra de ordem mas a peça, que retrata o sangue da guerra tão vigorosamente quanto a glória, sempre foi um tratado mais complexo sobre o patriotismo. Cada geração procura comentar seus próprios conflitos - do Agincourt para o Afeganistão. Parker diz ainda que não é incomum para sobre-excitados se juntar a chorar a Deus por Harry, pela  Inglaterra, e por São Jorge. "Ontem dois rapazes apareceram na galeria com uma bandeira de São George"
Hamlet de lado, Henry é o papel dos sonhos para um ator dramático de trinta e poucos anos - mais musculos que Romeu, mais heróico que Macbeth e, naturalmente, mais vigoroso que Lear. "É algo como estar no limiar da idade adulta. Ele fala profundamente à partes da psique masculina," diz Parker.

E colocado na televisão, com Hiddleston, mais conhecido como Loki em Thor e Os Vingadores, é provável que traga uma nova geração de fãs. "Thea falou fez isso para seu sobrinho de 14 anos que amou Gladiador," diz Hiddleston. "A maioria dos adolescentes estão absorvendo essas idéias de masculinidade. Eles querem ser nobres, serem homens, mas eles ainda não são." De Shakespeare para super-heróis não é um salto, diz ele. "Quando eu comecei a atuar Loki, Edmund em Lear e Iago em Othello eram minhas pedras fundamentais. Dois bandidos impecáveis, vamos por um pouco de Cassius de Julius Caesar, uma aparência magra e faminta e estamos pronto para as batalhas. Eu acho que Ken Branagh foi conciente em seguir o caminho de Henry V, quando ele estava pensando em Thor."
Hiddleston and Parker podem agora somar seus nomes na ilustre lista - Richardson, Olivier, Burton, Dalton, Branagh - de Harrys no palco e na tela. Eles sentem o peso da história? "Como um ator é completamente aterrorizante," diz Parker. "É o dia da graduação". "'Aquele que usa a coroa está inquieto'" diz Hiddleston citando Henry IV. Ambos fazem muito isso  - um sub-produto, sem dúvida, de aprender todas essas frases. "Eu estava inquieto. Eu não conseguia dormir. Sabia que isso pesava nos meus ombros".
Ambos os atores chegaram à parte com credenciais impecáveis. Parker, 32, fez um dos History Boys original ao lado James Corden e Dominic Cooper e fez um papel inimigo de Tom Cruise em Operação Valquiria (Valkyrie), antes de voltar, para levar os papéis no Globe e no Nacional.
Hiddleston, 31, também iniciou no teatro, embora papéis recentes tem sido em filmes, de Cavalo de Guerra (War Horse) à Meia-noite em Paris (Midnight in Paris), no qual ele foi F Scott Fitzgerald. Ele foi Cassio antagonista de Ewan McGregor em Othello no Dommar em 2008, quando ele foi visto por Kenneth Branagh, que tem sido seu mentor desde então. Tem co-estrelado em Cyrano no Radio 3, Hiddleston atuou como sócio de Branagh em Ivanov no West End e na série Wallander da BBC antes de Branagh elencá-lo para Loki em Thor, um papel que ele repetiu em Os Vingadores. (Podemos acrescentar que usa sua belíssima voz para audiobooks  -The Red Necklace - também para desenho animado - Family Guy - e games - Thor - ou também Drácula de Bran Stocker da Rádio BBC, ele faz a voz de Jonathan.) Agora Hiddleston está fazendo parte como o nome de Branagh fez na tela em 1989. Ele se preocupa com essas comparações? " Eu não sinto nenhuma pressão para ser ele. Eu trabalho muito com ele, ele me deu uma enorme oportunidade e depois eu vou e faço o papel que o tornou famoso. Estou muito consciente disso. E acho que ele também. Ele disse que  não pode esperar para ver."
Ele pediu por algum conselho? "Não, eu não acho que seria útil para nenhum de nós. Todos nós estamos sobre os ombros de nossos antecessores. Ele sabia que era da geração atrás de Olivier, Gielgud, Richardson, Schofield. Nós somos uma geração antes de Branagh, Russel Beale..."
"E Rylance," acrescenta Parker. Até o termino de sua temporada no Globe, ele terá feito a peça umas 110 vezes. "Pode ser uma senhora cruel e frustrante", ele diz. "Se eu vou e estou apenas imitando a minha voz e movimentos, é completamente exaustivo e o público fica entediado. Mas se você pegar o vento ..."

O teste de resistência Hiddleston foi uma sessão de quatro meses de todas as três peças "de volta para trás" no último inverno.  "Lá fora, em cota de malha, a cavalo, gravando batalhas. Minhas mãos estavam completamente arruinadas, meus dedos foram divididos e sangravam de estarem descorbertos e por lutarem todos os dias. Você pensa:" Estou revivendo isso". Sua imaginação tem que fornecer menos do detalhe, mas ao mesmo tempo eu não tinha a platéia ao vivo me apoiando. "
"Estou realmente com inveja de Jamie fazendo a coisa toda, todas as noites", acrescenta. "E eu estou realmente contente que eu não tenho que filmá-lo todas as noites. A resistência necessária ... Eu estava no chão após o lançamento." Pós filmagem ele desmaiou e foi para Mauí "para sentar na areia da praia e ver as baleias". Parker que tem um filho de um ano com sua esposa, a atriz Deborah Crowe, também planeja dar um tempo, em setembro. Ele está escrevendo um livro sobre suas experiências em atuar Shakespeare. "Parece o fim de uma era. Tem sido um longo tempo de espera, finalmente, ter acabado, parece que o que vem a seguir deve ser diferente. O que não é quer dizer que eu quero parar de atuar - está no meu sangue - mas é hora de parar e refletir".
Ele pode ser visto no próximo excêntrico 'romcom' Britânico, Le Weekend e no drama de época da BBC/HBO, Parede's End, atuando como um socialite "que é constantemente chutado pelos saltos de Rebecca Hall.
Para Hiddleston, é ir direto para Detroit para filmar  Only Lovers Left Alive,  um romance vampiresco com uma reviravolta. "Fazer um vampiro por Jim Jarmusch é uma coisa completamente diferente..." Depois estará de volta para Loki em Thor 2.


Eles sentirão falta de ser um rei. "É uma peça com a qual você pode acender um fogo nas pessoas", diz Parker. "A experiência de atuar é uma das que você pode mudar de forma permanente", Hiddleston concorda.  "A inteligência, compaixão e a sabedoria na escrita puxa você pra dentro. Você carrega consigo até você morrer."

'Henry V', Shakespeare's Globe, London (020 7401 9919; shakespearesglobe.com) to 26 August; 'The Hollow Crown: Henry V', Saturday , 8pm, BBC2

Tradução livre: Neivania

Fonte: Independent 
 


COLIN FARRELL - Entrevista

Aqui está parte da entrevista de COLIN FARRELL feita ao Jornal O Povo 29/07/2012
O vingador está de volta! | Buchicho Estrela | O POVO Online 

O vingador está de volta!

Em recente passagem pelo Brasil, Colin Farrell conversa com o Buchicho Estrelas sobre o remake de O Vingador do Futuro
Para lançar filmes no Exterior, artistas internacionais do mainstream passam por verdadeiras maratonas. Pingam de país em país, passam pelo tapete vermelho e a fatídica enxurrada de flashes fotográficos, participam das sessões de estreia, dão coletiva para a imprensa local, atendem os fãs...

O cansaço da maratona foi perceptível. Durante a conversa, Colin bocejou bastante, deu longas respiradas e pensou muito antes de responder algumas perguntas, mas foi simpático e muito educado. Ele veio ao país divulgar O Vingador do Futuro (Total Recall), versão de O Exterminador do Futuro (1990), clássico da ficção científica dos anos 1990, estrelado por Arnold Schwarzenegger e Sharon Stone.

Nesta adaptação dirigida por Len Wiseman, que estreia no Brasil no dia 17 de agosto, Colin interpreta Douglas Quaid, um operário que desconhece a verdadeira identidade, muito menos o próprio destino. Submetido a um tratamento mental na empresa Rekall, com o objetivo de transformar seus sonhos em memórias reais, algo no percurso dá errado e Quaid se torna foragido da polícia. Nesta entrevista, o ator relembra a primeira versão, puxa sardinha para a atual e conta que até procurou Arnold Schwarzenegger, mas ele nunca retornou suas ligações.

O POVO – Você lembra a primeira vez que assistiu o Vingador do Futuro?
Colin Farrell – Lembro, claro. Eu era adolescente, tinha uns 13, 14 anos e, como muitos amigos, fiquei fascinado pelo filme. É interessante, porque assisti quando era adolescente e, agora, pude ler o roteiro como adulto, e gostei ainda mais.

OP – Remakes podem se transformar em grandes sucessos ou em verdadeiros fracassos. O que fez você aceitar este desafio?
Colin - Simplesmente fazer um bom filme de entretenimento. Claro, além do processo de fazer o filme, essa questão se complica um pouco. Porque tem a pressão do público, que questiona fazer um filme em que o original foi tão bom e o primeiro foi realmente muito bom. É um daqueles filmes que se justificam por si. Tanto pelo próprio entretenimento, como por despertar a curiosidade do público. É um filme que oferece o suficiente para que os espectadores vejam e sintam através de nós essa história, que é envolvente. E espero que ele surpreenda.

OP – Este filme marca seu retorno à ficção científica, após Minority Report. Você gosta do gênero?
Colin – Este é meu segundo filme inspirado na obra do escritor Philip K. Dick. Ele é um escritor extraordinário. É alguém que parece entender os sistemas que existem por baixo da superfície, por baixo do que a sociedade consegue enxergar. De como nós, seres humanos, não somos tão livres o quanto pensamos, de como somos incapazes de tomar mais decisões na nossa vida pessoal, do que acreditamos ser possível fazer. E muito do que ele escreveu nos anos 1960 ainda acontece hoje. Claro, é ficção científica, mas para mim faz sentido que os cineastas tentem ir além do presente e além do que a própria história diz. Que possam criticar algumas coisas que acontecem hoje no mundo e relacionar com fatos que podem desencadear no futuro.

OP – O Vingador do Futuro foi lançado há não muito tempo. O que faz valer esta versão? Quais são as principais diferenças entre os filmes?
Colin – Existem duas grandes diferenças entre Total Recall e o remake. Para mim, o tom e o olhar deste filme que, na minha opinião, é bem diferente ao anterior. O advento da tecnologia também possibilitou a recriação de um mundo mais rápido e mais detalhado, que parece muito real. A tecnologia que estão usando neste filme é incrível.

OP – Quais as principais diferenças entre o Quaid de Arnold Schwarzenegger e este interpretado por você? Vocês chegaram a se encontrar?
Colin – Não, acho que o encontrei uns oito anos atrás, mas não para O Vingador do Futuro. Até o procurei, mas acho que ele não estava interessado nesta adaptação, não chegou a me retornar. E, na verdade, você não precisa de dicas, precisa contar uma boa história e dar o melhor de você.

OP – Existem diferenças entre os dois personagens?
Colin – Não, não... O Quaid é um personagem que está tentando descobrir quem realmente é. Ele levava uma vida normal, tinha um emprego, uma esposa, tudo era real e ele achava que sabia da sua vida e da sua história. Então eles são personagem muito similares. Agora, tirando os 100 quilos de músculos rsrs

 4 filmes
Confira alguns papéis marcantes na carreira do ator

Em Por um Fio (2002), Farrell interpreta Stu Shepard, um publicitário encurralado em uma cabine telefônica por um atirador. (Filme instigante, faz você pensar em como acabar com o seu namorado/marido se ele tiver lhe traindo).

Com direção de Terrence Malick, O Novo Mundo (2005) toma inspiração nas figuras histórias do capitão John Smith (vivido por Farrell) e Pocahontas. (Chato porque é cansativo, muito extenso, a história não prende você e se arrasta. Dormi algumas vezes durante o filme e não me lembro do final)

Dirigido por Oliver Stone, em Alexandre (2004) Colin Farrel interpreta Alexandre, O Grande, o mais célebre conquistador do mundo antigo.(Olha gente, eu tentei. Mas Alexandre não é cativante. A história é interessante, mas... Acho que vou assistir de novo.)

Baseado na famosa série de televisão dos anos 1980, em Miami Vice (2006) o ator vive o detetive James “Sonny” Crockett. (Não assisti.)
 
Elisa Parente elisa@opovo.com.b

Only Lovers Left Alive - 1

Tom Hiddleston, a estrela de Thor e War Horse, fala sobre seu papel de vampiro dos tempos modernos no filme de Jim Jarmusch

Depois de provar as suas credenciais de Shakespeare como o Príncipe Hal e Henry V nas recentes aclamadas peças históricas da BBC, Tom Hiddleston está ansioso para o seu próximo papel, como um vampiro no filme de Jim Jarmusch em Hollywood Only Lovers Left Alive. .

"É basicamente sobre o que vampiros fazem se fossem existentes no mundo no dia a dia",  Old Etonian
a estrela deWar Horse diz Mandrake. "A resposta é, eles seriam poetas, músicos, escritores."


Fonte: Telegraph UK: 
O mais recente filme de Tom Hiddleston, Only Lovers Left Alive, se mudou recentemente sua filmagem de Detroit para a Alemanha.

Na semana passada, compartilhou fotos de leitores e histórias do conjunto de Detroit, e mais uma vez Tom parece ser nada menos do que impressionante para seus fãs.

Na semana passada foi noticiado que as filmagens já tinham começado na Alemanha, a ter lugar em Hamburgo, North Rhine-Westphalia, e Cologne. Agências de notícias alemãs também diz que os jogos foram "selados" em parte por causa do escritor/diretor Jim Jarmusch de natureza"reclusa".

Filme de vampiros de Jarmusch está previsto ser lançado em 2013. É co-estrelado por Tilda Swinton, Mia Wasikowska, e Anton Yelchin. As filmagens irão para Marrocos e Nova York nas próximas semanas.
Fonte: On Location Vacations