domingo, 15 de maio de 2016

Capitão América: Guerra Civil (2016)

Por Neilania e Neivania Rodrigues


Sim, senhoras e senhores, Capitão América: Guerra Civil é mais um dos filmes da franquia da Marvel/Disney, que teve início lá atrás com o Homem de Ferro (2008), sendo este o mais sombrio de todos e, tudo o que foi prometido em Vingadores 2, é concretizado aqui, onde desde o início sentimos um clima de ruptura apesar dos costumeiros diálogos engraçados.
A ideia aqui agora, mais do nunca, é proteger as pessoas de ameaças tais como invasões alienígenas, organizações terroristas (Hydra) e por aí vai. Mas de quem é a responsabilidade pelos danos colaterais? Quem deve responder pelos mortos? 
Capitão América acredita que se deve salvar a maioria de pessoas, e mesmo não sendo possível, não se deve desistir. Ele é um soldado e aceita perdas com a calma de quem já viu acontecer muitas vezes. 
Tony Stark não acha que mortes sejam aceitáveis, como a figura mais pública e financiador do grupo, ele é atormentado por seu passado e por novos fantasmas trazidos a eles pelos que sofreram perdas durante as ações dos Vingadores. 

Stark quer ser um herói, seu ego o impulsiona, mas ele não deseja o lado sombrio dessa situação. É difícil pensar que ele tem uma parcela significativa na tragédia de Sokovia, pois ele ajudou a criar o Ultron, e por atos anteriores, até os atos dos irmãos Maximoff é parte responsabilidade dele. Assim, o tratado de Sokovia vem como uma maneira de transferir as decisões difíceis, além do ônus da culpa pelas eventuais mortes, deixando isso para a ONU. Em outras palavras, os heróis só trabalhariam onde e quando a instituição quisesse, dessa forma se alguém morresse durante as suas missões estaria tudo bem, certo? Errado. Ninguém poderia "reclamar", pois teriam o respaldo da ONU.
Mas tudo isso fica de pano de fundo para se discutir sobre amizade, lealdade, culpa e até amor. As amizades são postas a prova: até onde você pode ir para se manter leal aos amigos? Quem é mais digno de ser ajudado? Até aonde ir para se proteger alguém? As perguntas são lançadas, se serão respondidas a contento ou se todos sairão ilesos ou não, só vendo.

O filme tem um roteiro com reviravoltas interessantes, e o melhor, não escolhe um caminho fácil para finalizar. Na verdade, podemos sentir que tudo o que foi colocado ficou em aberto aguardando um novo episódio.

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